Thursday, June 16, 2011

Monday, June 06, 2011

Bombeiros, prisões, e outras coisas

Temos assistido, creio que a maioria de nós pela televisão, ao massacre moral (palavra pesada, mas necessária e que cabe no contexto) a que os bombeiros do Rio de Janeiro têm sido submetidos.

900 reais (ou aproximadamente isso) não dá nem pra se pensar em projeto de vida no Rio de Janeiro, quiçá, quanto mais pagar aluguel, comida, transporte, comprar remédios, etc.

Estamos em 2011, e assistimos, inacreditavelmente, a uma postura repressora e populista do governo, ao reprimir a manifestação dos bombeiros até então pacífica, mas que tomou proporções monumentais, quando uma multidão de bombeiros, incluindo suas mulheres e filhos, lutando por melhores condições de trabalho e salário, foi acuada por policiais de diversos esquadrões, que ao invés de se sensibilizarem e até fornecerem apoio aos seus colegas de classe (afinal, trabalham juntos, muitas vezes), corroboraram a iniciativa do governo em deflagar os manifestantes e agredi-los como se fossem animais, ou pior, como se fossem criminosos.

Diante de um cenário muito semelhante a diversas situações que ocorreram na época da ditadura no Brasil, em que qualquer manifestação das camadas populares era sufocada e reprimida, fica a pergunta, voltamos a aqueles tempos? Se não voltamos, que tipo de situação "twilight zone" é essa, então? E se por acaso, nós regredimos a tal época, quando é que isso aconteceu, para que eu tome o bonde de volta a 2011?

Sufocar manifestações populares, mesmo que pareça algo razoável e que vise reinstaurar uma "atmosfera de paz", nessa época de hoje, não é razoável, nem democrático e muito menos instaura a paz. Pelo contrário, suscita ainda mais ressentimento e rancor por parte daqueles que tantas vezes arriscam suas próprias vidas para salvar outras vidas, como ocorre no caso dos bombeiros.

Será que nossos governantes gostariam de ter suas manifestações por melhores salários, sufocadas por bombas de lacrimogênio e cassetetes?
Ah, me esqueci, eles não precisam fazer qualquer manifestação para isso, já que podem votar no Senado e nas Assembléias Legislativas da vida seus próprios salários.

Dá-lhe Brasillllllll!!!!!!!!

See ya
Lucy Lovely

Friday, April 08, 2011

...

Não, eu não gosto de tristeza. Sim, eu estou triste. Tanta coisa tem acontecido no mundo nestas últimas semanas, terremotos na Nova Zelândia e no Japão, tsunami, guerra na Líbia e agora por fim, a tragédia na escola no Rio de Janeiro. Detesto esta palavra (tragédia), mas não há outra que se encaixe melhor no que ocorreu.

Estou triste, não gosto de estar triste...muito menos quando crianças estão envolvidas, porque criança é esperança, criança é alegria, criança é inocência, criança é luz!

E quando crianças são tiradas de nosso convívio desta forma, parte de nossa esperança, alegria, inocência e luz se esvai...Mas, há um outro dia, uma outra alegria, inocência, luz e esperança de dias melhores...

No, I don't like sadness. Yes, I am sad. So many things have been happening in the world in the last weeks, earthquakes in New Zealand and Japan, tsunami, war in Libya, and now, the tragedy at the school in Rio de Janeiro. I hate this word (tragedy), but there is no other which fits better in the situation.

I am sad, but I don't like being sad...especially when children are involved, as children are hope, children are joy, children are innocence, children are light!

And when children are taken away from us as it happened, part of our hope, joy, innocence and light fades away...But, there will be another day, another joy, innocence, light and hope for better days...

See ya ;(

Lucy Lovely

Wednesday, March 23, 2011

Bye-bye Liz Taylor!

She was the epitome of the Hollywood star...Gorgeous, temperamental, talented, obsessive and spoiled. She had all the men at her feet, but ended up loving the one who broke her heart.

Liz Taylor was more than her eight marriages, her scandals and her compulsive behavior. She was passionate, true to her nature (which is something difficult to find nowadays) and defied public opinion and whomever to live life to the full...May the gods bless you on your passing.

Bye-bye ; (

See ya

Lucy Lovely

Saturday, January 22, 2011

Quanto vale? / What's the worth?

Outro dia, estava no cinema com uma amiga e enquanto o filme não começava, e assistíamos ao trailer de outro filme, em um certo momento, uma conhecida cantora apareceu em um anúncio comercial protestando contra a pirataria. Os argumentos, não preciso comentar, todos já sabem.

Mas qual não foi minha surpresa, quando ouvi um senhor (isso mesmo, um homem de meia idade com os cabelos grisalhos!) dizer: "É só abaixar o preço, que nós não compramos mais CDs e DVDs piratas."

Eu não acreditei. Um absurdo! Se é essa a justificativa para comprar artigos advindos de pirataria, é a pior que eu já escutei. Então quando a tecnologia ainda não estava tão avançada, e comprávamos os famosos "bolachões" (LPs), que não tínhamos como copiar da mesma forma que hoje, por que então comprávamos os LPs?

Não creio que preço seja uma justificativa plausível para tentar explicar um comportamento desonesto e desaconselhável.
Se assim fosse, não teríamos comprados por tantos anos (antes do advento do CD), discos de tantos cantores.
Creio, que exista sim, uma tênue linha na moralidade humana, mais de acordo com a máxima infame de Maquiavel "O fim justifica os meios".

The other day, I was at the movie theatre with a friend and while the movie didn't start and we were watching the trailers, at a certain moment, a known singer appeared in a commercial protesting against piracy. The arguments, I need not comment, are known by everyone.


But I was really surprised, when I heard a middle-aged man (yes, a middle-aged man with grey hair!) say: "It is just about putting down the price, we will stop buying pirate CDs and DVDs."

I did not believe it. Absurd! If that is the justification for purchasing articles from piracy-related activities, it is the worst I have ever heard. So, when technology was not so advanced, and we used to buy the famous LPs, which we couldn't copy as we can now, why did we buy LPs?


I don't think price is a plausible justification for trying to explain a dishonest and unadvisable behaviour.

If that was the way, we wouldn't have bought for so many years (before the CD) records from some many singers.

I do believe, that there is, a fine line in human morality, more in accordance with Machiavel's infamous maxim "The end justifies the means".

Monday, January 03, 2011

Pete Postlethwaite

Enfim...a vida, como nós a concebemos, materialmente, não é infinita. Ela acaba. Pena que leve talentos do calibre de Pete Postlethwaite...Eu me lembro que da primeira vez que vi "Em nome do Pai", a atuação de Pete, me impressionou muito mais do que a de Daniel Day-Lewis. É claro, adoro Daniel Day-Lewis, é meu ator-fetiche, mas Pete, era assombroso...Vai se juntar ao céu de tantos talentos que já foram...

Well...life, as we know it, in material terms, is not endless. It definitely ends. Pity it takes talents such as Pete Postlethwaite. I remember the first time I saw "In the name of the Father", Pete's performance, impressed me much more than that of Daniel Day-Lewis. Sure, I love Daniel Day-Lewis, he's my fetish actor, but Pete, was astounding...He will join a myriad of talents in heaven who have already gone...

See ya
Lucy Lovely